quarta-feira, 14 de maio de 2008

ATENÇÃO!!!

Em reunião entre os monitores da referida disciplina e o Professor Doutor Júlio César, ficou decidido que haverá uma quarta nota que influenciará diretamente na média final da disciplina.
Essa nota corresponderá à interação existente entre o aluno e os monitores através de blog/fórum.
O blog (ainda não possui nenhuma contribuição dos alunos) e o fórum passarão por um mapeamento para traçar a atividade dos alunos cadastrados.
Dessa maneira, é de suma importância que os graduandos da disciplina acessem e interajam sempre, postando comentários, sugestões, críticas construtivas, dúvidas, suas produções textuais e até marcando horários de encontros.
Foi ainda estabelecido que o horário para a realização de postagens ou correções no blog e no fórum será limitado. Isso se deve ao fato de os monitores terem outras atividades a realizar. Seguem abaixo os horários dos monitores:

Lucas Lima: de 19h às 21h.
Carla Poennia: de 11h às 13h.

Gratos pela compreensão

sábado, 10 de maio de 2008

Metodologia

É importante que os procedimentos definidos para a pesquisa sejam válidos. Também é fundamental que eles sejam confiáveis, isto é, ofereçam dados consistentes, que não estejam afetados por condições que passaram despercebidas.
O objetivo da metodologia é apresentar os materiais e o métodos empregados para se obterem e analisarem os dados. Descrição do método de coleta e análise dos dados. É uma narrativa de ordem cronológica, que relata todos os passos da construção do artigo, desde a coleta do material até as formas mais complexas de análise do corpus.
Segue um exemplo de Metodologia, escrito por Kairo Andrade, Lucas Lima e Raphaela Mendes em 2007, cujo tema é: Dislexia: as dificuldades de diagnosticá-la.
  1. Metodologia

    A presente pesquisa possui caráter exploratório e quantitativo. Primeiramente realizou-se uma busca detalhada em livros, artigos acadêmicos e na Internet, a fim de estabelecer um esclarecimento sobre as diversas hipóteses de diagnóstico da dislexia e encontrar uma base teórica que sustentasse o ponto de vista adotado no referido trabalho.
    Posteriormente houve uma acareação entre a hipótese genética, defendida principalmente nos estudos de Pennington (1997), que define a dislexia como conseqüência de anomalias genéticas, e a hipótese neurológica, amplamente proposta por Orton (1925, 1928) e que supunha a dislexia oriunda de distúrbios neurológicos.
    Em seguida, optou-se pela união entre a hipótese neurológica e a genética devido ao fato de elas tratarem de diferentes âmbitos da dislexia e, possivelmente, serem complementares.
    A coleta de dados se deu através da leitura de documentos científicos e revistas especializadas na área, bem como do material mencionado anteriormente e a posterior compilação dos recortes mais significativos para o presente trabalho. Tais recortes foram extraídos de autores já examinados.
    A organização de tais recortes se deu da seguinte forma: foram reunidos os sintomas da dislexia, e a partir daí, descobriu-se a importância da interdisciplinaridade das áreas do conhecimento para o diagnóstico, sobre a qual discorremos logo após. As principais hipóteses da origem da dislexia foram analisadas, cada uma com suas lacunas e sua logicidade.
    Procurou-se saber sobre as dificuldades das crianças disléxicas em distinguir letras simétricas e em desenvolver a consciência fonológica.
    Fomos a duas escolas na cidade de Maranguape – CE para investigar sobre a consciência de tal distúrbio nas instituições. São elas: Escola de Ensino Fundamental e Médio Luiz Girão e Centro de Educação Municipal Deputado Manoel Rodrigues.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Fundamentação Teórica ou Revisão de Literatura

É através dela que se situa o artigo dentro da grande área de pesquisa do qual ele faz parte. Isso se faz importante tanto para o leitor quanto para o escritor, pois pode-se identificar a linha teórica de discussão em que o trabalho se insere e define-se os autores necessários para fundamentar o trabalho.
Na Fundamentação Teórica normalmente há um afunilamento do assunto até o ponto específico que compõe o tema do artigo. São reportados e avaliados conhecimentos, procedimentos, resultados, discussões e conclusões relevantes. Também é interessante relatar a que nível de desenvolvimento estão as pesquisas e a velocidade de seu avanço. O escritor também vai dar crédito com maior ênfase a estudos prévios, utilizando-os como base para iniciar uma discussão e contextualizando o tema central do artigo na respectiva área do conhecimento em que ele se encontra.
Normalmente as Fundamentações Teóricas da área da Lingüística tendem a ser mais densas e avaliativas, emitindo juízos de valor. Já em outras áreas, como a Economia ou a Física, as pesquisas prévias são analisadas com mais objetividade e superficialidade.
Alguns movimentos essenciais a uma Fundamentação Teórica:
  • Estabelecer o interesse profissional no tópico: esse passo consiste numa continuação da contextualização feita na Introdução. No entanto, o foco agora está na área do mercado de trabalho e nos seus respectivos profissionais para os quais a pesquisa é importante.
  • Fazer generalizações do tópico: normalmente tais generalizações são oriundas do senso comum, ou seja, são informações do conhecimento de grande parte das pessoas. Elas não necessitam de referências para provar sua veracidade.
  • Citar pesquisas prévias: o escritor vai coletar e relatar alguns autores que tenham contribuído para a evolução das pesquisas até o momento. Tais autores devem realmente ser importantes a ponto de serem citados e terem suas pesquisas mencionadas.
  • Estender pesquisas prévias: nessa etapa há um desenvolvimento, um maior aprofundamento das teorias dos autores encontrados. São analisados suas contribuições para a evolução das pesquisas.
  • Contra-argumentar pesquisas prévias: são analisadas as visões de cada autor acerca do tema estudado. O escritor vai funcionar como um agente que fará uma inter-relação entre eles, constatando e relatando em que pontos elas se aproximam e em que pontos elas se distanciam: se elas se complementam, se opõem, se contrapõem, se são diametralmente opostas... Depois dessa complexa análise, o autor do artigo vai decidir qual linha teórica seguir: a linha de um ou mais autores da fundamentação ou se vai ser originada uma nova teoria.
  • Indicar lacunas em pesquisas prévias: serão identificados os pontos falhos dos trabalhos da fundamentação teórica, enfatizando o objetivo do trabalho com relação ao preenchimento total ou parcial desse lacuna.
O HiperGed é um grupo de extensão da área da Lingüística do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará (UFC). Coordenado pelo Professor Doutor Júlio César Araújo, o referido grupo de pesquisa focaliza a troca de concepções, idéias e conhecimentos afins entre graduandos, pós-graduandos e professores no que se relaciona a um gênero textual específico: o Hipertexto.

Dia 21/05: Leitura, Textos e Hipertextos: como Vannevar Bush adivinhou meu pensamento. Palestrantes: Júlio César Araújo (Prof. Dr. UFC), Lucas Lima e Carla Poennia (graduandos Letras - UFC).

Onde: Bloco de Letras Vernáculas, primeiro andar - sala 01.
Quando: A cada quinze dias, às quartas-feiras.
Horrário: de 18:00h às 20:00h.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

COMENTÁRIOS

Os comentários dos alunos da disciplina de Leitura e Produção de Textos Acadêmicos são de suma importância para que possamos analisar o nível de desempenho de nossas atividades. É através deles que constataremos a qualidade do material postado e o nível de satisfação dos alunos.
Os comentários podem conter sugestões, críticas, dúvidas, esclarecimentos às dúvidas de um outro aluno... Tudo o que for relevante para o andamento do blog e do fórum pode ser utilizado.
Portanto, comentem sobre o material postado tanto no BLOG quanto no FÓRUM, visto que ambos são fundamentais para a interação monitores-alunos.

URGENTE!!

Atenção!!! A aluna Mônica Mota C. Muniz entregou a versão definitiva da introdução num disquete. No entanto, os computadores não conseguiram abri-lo. Pedimos que a referida aluna entregue a introdução impressa na sexta-feira ao professor Júlio ou mande-a por e-mail para os monitores ou para o professor.
Observação: Haverá aula normal do professor Júlio na sexta-feira, dia 02 de maio.
Gratos plea atenção,
Lucas e Poennia
Dicas Gerais e de Estilo para o Artigo Acadêmico
Siga o formato: geralmente, eventos e revistas acadêmicas exigem um formato específico no qual tem de se encaixar a estrutura do artigo. Verifique o formato e siga-o. Dedique atenção peculiar aos movimentos retóricos que compõem cada etapa do artigo, pois eles são se suma importância para estabelecer as informações de maneira ordenada e para conferir a elas continuidade e coesão. Artigos que não obedeçam ao formato padronizado podem ser recusados e, conseqüentemente, não publicados.

Evite cópia literal: quando fizer referência a trabalhos de outros pesquisadores, evite cópias literais. Cópia literal é plágio. Tente resumir o conteúdo de tais pesquisas e expor com suas próprias palavras, não esquecendo de mencionar o nome do autor e o ano de publicação da obra. Outra alternativa é o uso de citações entre aspas, também seguidas pelas referências. Cuidado para não fazer de seu artigo acadêmico uma "lista de supermercado", na qual você apenas compila idéias de outros pesquisadores. As citações devem aparecer para ilustrar ou reforçar um comentário seu e deve ser comentada. Dê a sua contribuição pessoal e faça com que o leitor perceba a sua autoria.

Corretor automático: Usar um software de correção gramatical através do computador consiste num processo prático e útil. Mas lembre-se de que nada substitui uma revisão minuciosa de todos os membros da equipe, e se necessário, de terceiros.

Evite frases longas: se uma frase ocupa mais de três linhas, revise-a e tente dividi-la em frases menores. Essa simples atitude evita erros de sintaxe e erros relacionados às idéias apresentadas (semântica).

Evite usar a primeira pessoa: tente sempre ser imparcial. Uma estratégia lingüística eficaz é empregar os verbos na terceira pessoa. Outro aspecto importante é a consciência de que se deve ter do tempo verbal utilizado: estabeleça um tempo verbal, evitando assim ficar oscilando entre presente e passado.

Gírias: são inadmissíveis, assim como ironia, brincadeiras e referências pessoais ao leitor.
O uso de palavras estrangeiras requer a sua formatação em itálico.

Uso de siglas: quando uma sigla é introduzida no texto, ou seja, é mencionada pela primeira vez, é importante que colocar seu significado entre parênteses.

Figuras e tabelas: se os dados mostram uma tendência, criando uma ilustração interessante, faça uma figura. Se os números apenas estão lá, sem qualquer tendência interessante em evidência, uma tabela deveria ser suficiente. Tabelas também são preferíveis para apresentar números exatos. Geralmente, figuras requerem explicação mais detalhada no texto, enquanto tabelas devem ser auto-suficientes. Além disso, a legenda de figuras e tabelas pode mencionar detalhes que não precisam ser repetidos no texto.

Backup: Mantenha sempre um backup atual do seu artigo, pelo menos um backup diário. Isto significa que você deve constantemente atualizar e salvar as alterações do computador pra outro dispositivo eletrônico, a fim de não perder a pesquisa caso haja algum incidente. Lembre-se daquela lei de Murphy: se algo pode dar errado, certamente dará.